Fazenda São João da Prosperidade | PROMOÇÃO

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A história da fazenda inicia-se no século XIX, entre 1820 a 30, quando o café começa a ser cultivado na região. Através da doações de Sesmarias, Antonio Gonçalves de Morais, o chamado “capitão mata gente”, casado com Rosa Luiza Gomes de Morais, investe na plantação do café

Ele era também dono da Fazenda Braço Grande (atual Ibitira), que doou a seu filho José Gonçalves de Morais em 1843, conforme a escritura passada no cartório de Ipiabas. Em 1843, segundo a escritura, Antonio Gonçalves de Morais comprou um sítio denominado Barra do Pirai. E em 1853 constrói uma ponte sobre o Rio Piraí dando inicio ao povoado de São Benedito, origem da cidade de Barra do Piraí.

O Tour começa com grupo sendo recebido na varanda onde se fará uma palestra falando de detalhes da construção da fazenda e da época que foi construído o casarão (recepção com caracterização de trajes de época); visitaremos todo o interior da casa; a parte externa da casa (terreiro de secagem do café, área do alambique, ferraria, tulha e ruínas da senzala) e terminará no interior de uma cozinha, onde será servido um lanche caseiro (bem caprichado);
A visita tem a duração de aproximadamente 1 hora e meia a 2 horas;

Austero, longo e simples, são os qualificativos mais apropriados para este casarão de um só pavimento, com 950 m² de área construída, que possui dez quartos e cinco salões, além de outras dependências, cujas grossas paredes externas são de pedra e as internas de pau-a-pique. Entretanto, a singela arquitetura contrasta, por um lado, com a importância histórica da fazenda e, por outro, com a autenticidade e conservação do prédio, fruto de louvável e perseverante trabalho dos atuais proprietários, Luiz Geraldo Muniz e Magide. Na frente da casa existe uma construção de pedras que, provavelmente, se destinou a abrigo das tropas de mulas que levavam o café para o Rio de Janeiro.
Com uma área de 40 alqueires e tendo como principais atividades à suinocultura, a pecuária de leite e de corte, reflorestamento e a fabricação de cachaça, a fazenda oferece visitas orientadas a grupos de turismo, recebendo grande afluxo de visitantes devido à sua localização, na Estrada Barra do Piraí - Conservatória, assim como um excelente tour que Magide conduz, fornecendo informações detalhadas sobre a arquitetura e o modo de vida do século XIX.

O primeiro registro desta fazenda em documentos oficiais é um mapa datado de 1814, em que estão demarcadas diversas sesmarias na região de Ipiabas. Numeradas de 1 a 30, nestas sesmarias de meia légua em quadra, constam os nomes dos seus proprietários. A de número 15 pertence a Antônio Gonçalves de Moraes, que nesta época devia ter apenas 11 anos de idade. Tudo indica que tais terras foram pedidas em nome dele, porém em poder do pai, José Gonçalves de Moraes, o futuro Barão de Piraí, também senhor de várias sesmarias naquela região.
Inicialmente era apenas denominada Fazenda da Prosperidade, fundada entre 1820 e 1830, quando o café começou a ser cultivado na região. Antônio Gonçalves de Moraes, apelidado de “Capitão Mata Gente”, cuja alcunha teve origem após um incidente em sua Fazenda do Salto Pequeno, no município de Passa Três. Neste episódio, escravos teriam matado o feitor e, para encobrir o ocorrido, Antônio teria ordenado que os escravos atirassem o corpo num açude, com uma pedra amarrada ao pescoço. No entanto, ciente de que a polícia chegava à fazenda, ele mandou que retirassem o corpo do açude e o enterrassem numa bacia de cal. A polícia nada encontrou na propriedade.
Antônio Gonçalves de Moraes casou-se com Rosa Luíza Gomes de Moraes, filha do Barão de Mambucaba. Era também dono da Fazenda Braço Grande, atual Ibitira, que doou a seu filho José Gonçalves de Moraes, em 1843; bem como da Fazenda São Félix. Em 1843, ainda segundo escritura, Antônio Gonçalves de Moraes comprou um sítio denominado Barra do Piraí e, em 1853, construiu uma ponte sobre o rio Piraí, dando início ao povoado de São Benedito, origem da cidade de Barra do Piraí. Em 1883, com a inauguração da Estrada de Ferro Santa Isabel do Rio Preto, que saía de Barra do Piraí e ia até a mesma, mais tarde denominada Viação Férrea de Sapucay e posteriormente Rede Mineira de Viação, passou a existir a estação “Prosperidade”, que seguia para o Rio de Janeiro pela Estrada de Ferro Dom Pedro II.
O Capitão Mata-Gente faleceu em 1876, e nos autos do seu inventário post-mortem é possível constatar que o monte-mor chega à cifra extraordinária de 1:005:699$800 contos de réis, sendo dele as fazendas São Felix; São João da Prosperidade; Fazenda Velha; o sítio do Viana e uma casa na rua Conde D’Eu, no Rio de Janeiro.
Só na Prosperidade trabalhavam 214 escravos, que cultivavam 256 mil pés de café.

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